
>>> Leah<<<
Ai meu Deus, e agora???
__Will? – Uma senhora, que deveria ter uns sessenta anos entrou na cozinha parecendo aborrecida.
__Vovó! – é a mãe do John? Ela tinha traços indígenas isto explicava muito coisa.
__Haaaaa! – O grito de Emma cortou o ar.
__O que eu vou fazer?
__Santo Deus esta mulher esta tendo um bebê! - A mulher... Ou melhor, a mãe de John aparecia bastante assustada. Phillip entrou as presas na cozinha.
__Ande logo, esta mulher vai ter um filho na cozinha da casa do meu filho. Vamos vem para cima! – Ela parou olhou para mim e para as outras garotas.
– Sejam uteis e peguem uma tesoura e queimem no fogo. Uma bacia de água, e lençóis limpos. Andem!
Rapidamente começamos a procurar e fazer o que ela pedia, Philip a levou para cima e eu fui procurar John, queria saber onde ficavam os lençóis.
__John – Eu o chamei e logo ele veio ao meu encontro.
__Lençóis? – Perguntei aflita
__No sóton, vem comigo – John me puxou pela cozinha, nos guiando para fora, me levando ate o corredor andou até uma o final, John apenas empurrou a porta revelando um espaço cheio de prateleiras e afins, puxou para dentro e passou a mão em um interruptor que acendeu a luz, não que fosse preciso.
__Sempre imaginei que sóton fossem uns lugares sujos, mal iluminados e cheios de poeira, com um monte de moveis velhos e imprestáveis de família que a gente insiste em guardar, sem motivo algum – Olhei mais uma vez para a minha volta, como descrever o “sóton”: limpo, com várias prateleiras embutidas, brancas, subdivididas em várias partes muito organizadas, e na parede a minha frente tinha um espécie de adega. Realmente sempre me surpreendo aqui.
__Nunca consegui, guardar moveis antigos – John caminhou até umas prateleiras onde havia vários saquinhos, pelo o que pude identificar havia lençóis extremante brancos dentro deles. John pegou sete deles, deu exatamente cinco passos para frente e pegou mais três sacos, cobertores infantis pelo que eu vi.
__Claire teve uma crise alérgica há um ano, tivemos que trocar tudo, por tecidos que não causam alergia. Cortinas, tapetes, almofadas, travesseiros, colchões, muita coisas foi doada, mas algumas ficaram e eu as guardo aqui, os saquinhos são para não acumular poeira. Aqui se transformou em uma espécie de deposito e quando preciso escritório, adega e dispensa.
Andei pelo largo quarto me virando para a estande da esquerda, havia remédios, sabonetes, absorventes, mais algumas coisas como gases e anti-inflamatórios.
Paguei uma pequena cestinha que tinha na última prateleira e coloquei algumas coisas que achei que fossem necessárias.
__Isto também, e isto – Disse enquanto pegava duas seringas.
__O que é foi? – Perguntei vendo John procurando algo, ele foi ate a parede que havia ao lado da pequena adega improvisada, ele tateava o vão da parede procurando alguma coisa, então passava as mãos no canto da prateleira e pressionou algo, até que a prateleira se afastou... Será que John é um agente do FBI???
Apareceu um pequeno cofre, ele digitou algo que não vi (e nem estava interessada em ver) então retirou uma caixinha de lá de dentro.
__Lee – olhei para ele, abriu a caixinha e pegou uma aliança, pegou minha mão e a colocou em meu dedo.
__Use, para todos os efeitos, você é casada comigo – Ele colocou a outra aliança maior na sua mão...
__Bem – Sua voz soou roca e baixa, John se aproximou de mim com um sorriso nos lábios, havia certa insegurança em seus olhos, mas desapareceu quando ele respirou fundo. Ao que me parece pelo menos.
Ele abriu um sorriso encantador e se aproximou da mim, agora estamos a centímetros separados um do outro.
Seus braços envolveram a minha cintura, ele me levara contra o seu corpo, com muita força.
__Sempre tive a curiosidade de saber como seria dar uns pegas no sóton – Então era isto . Ele atacou os meus lábios com voracidade, como muita força demos início ao um beijo... Digamos... Selvagem, sua língua invadiu a minha boca com muita forca, nossas línguas travaram uma deliciosa batalha... Era algo perfeito... Inexplicável... Nada do que eu possa ter vivido nunca chegará nem perto do que estou vivendo agora, um desejo muito grande, mas ao mesmo tempo não é só desejo é algo muito maior, meu deus como pude me apaixonar por um estranho ¿
Sou tirada das minhas constatações pelas mãos do John que agora estão em algum lugar as minhas pernas ele levanta uma delas e aumenta o aperto em nossos corpos. Separamos o beijo, por necessidade de ar, mais John ataca o meu pescoço, dando leves mordidas nele, gemidos saiam por minha boca sem que eu sequer perceba.
Envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura, claro com a sua ajuda, ele me “carrega” até a mesinha no fundo da sala e inicia novamente um beijo de grande intensidade.
“Haaaaaaaaaaa” eu tinha certeza que o grito era de Emma, mas estava muito ocupada, em beijar o John.
A sensação de que nada poderia ser mais perfeito e melhor que aquilo. Sinto-me presa a este sentimento, algo inexplicável, como se eu tivesse encontrado a minha cara metade, uma parte que me faltava e que eu só serei feliz com ele ao meu lado...
Algumas lembranças, imagens desconectadas começaram a passar em minha mente, “haaaaaaaaaa” o grito... Gritos, choro, a morte de meu pai... MEU PAI!
John se separou de mim, até porque eu parei de corresponder aos beijos.
__Desculpa Leah... Mas – Eu o olhei, parecia inseguro e constrangido, eu o abracei como pude afinal John era enorme... Maior que Jacob... Quem é Jacob mesmo?
__Meu pai John... Ele morreu por minha culpa - As lágrimas corriam pelo meu rosto sem parar... Eram lembranças muito confusas eu não consegui distinguir o que aconteceu, fatos sem sentindo, lembranças pela metade nada que me desse certeza de nada, só a morte do meu pai... Do seu corpo em um caixão.
__Não chora, por favor, vamos. Emma e os bebês precisam de nós... Eu te amo! – Algo mudou em mim depois de suas palavras... Algo que... Como se... Tudo realmente tomasse o lugar certo na minha vida... Como se todos os meus medos estivessem acabado, a certeza do seu amor era como um refúgio para mim era mais que perfeito era... Indescritível...
__Leah, amor – Olhei para John que me chamava com um grande sorriso nos lábios.
__Leva isto para a minha mãe, acho melhor eu não entrar – Olhei para frente e vi que já estava na porta do quarto do John.
__Ta – eu disse, ao sentir os braços de John envolta de minha cintura, ele me deu um selinho...
__Você não vai entrar? – Perguntei, olhando para o seu rosto...
__Não amor, eu sou economista, não vou ser muito útil por lá, tenho fobia a partos... Mas isto é outra historia – Joe me soltou e eu entrei no quarto.
__Haaaaaaaaaaaaaaaaaaa – Emma deu um grito daqueles.
__Mais um pouco e logo ela entra em trabalho de parto, as contrações estão mais frequentes. – A mãe de John me olhou avaliativa.
__Demorou, anda garota me ajude.
>>>>John
Sabe aqueles dias que tudo dá certo?
Pois é estou em um destes dias... Leah... Minha Leah, eu a beijei?!! Da para acreditar...
Agora ele esta lá, com a minha mãe a as garotas fazendo o parto dos bebês e eu aqui sendo obrigado a usar minha voz de alfa para acalmar os ânimos do Phillip.
__Clama cara, eles estão bem... – Calvin tentava acamá-lo.
“O que significa isto!?” Era a voz da Claire.
“anda me explica? o que é isto, Lindy??”
“é só uma garota da escola... Ta, mais nada... ela esta no trabalho de biologia só isto não temos nada eu só amo você!”
“Não é o que parece!”
“Mais é verdade” Ouso Claire chorando, Deus justo hoje?
“Ok Então tudo acabou” Santo Deus...
“Por favor... não, não eu juro, juro por Deus, por minha vida, que eu nunca tive nada com ela”– Fui até eles... Que estavam no corredor que levava até a cozinha, Dean segurava os braços de Claire com força.
“Me solta, esta me machucando!”– Olhei para Claire que tinha os olhos borrados...
__Solta ela Dean – Dean me olhou e a soltou, ele estava tremendo, e saiu correndo.
__Filha? – Eu a chamei, e ela me abraçou.
__Por... Por que dói tanto papai? – Os olhos estavam borrados de maquiagem preta.
__Logo vocês se acertam. – Passei as minhas mãos nos seus cabelos, estavam mais bonitos sem tantas mechas de cores diferentes... Apenas com uma única mecha de uma única cor.
__Anda vamos para sala – Choros de bebê encheu o ar... Nasceram...
Fomos para sala, com Claire abraçada em minha cintura escondendo o rosto.
Todos abraçam Phillip, eu olhei a cena, um pouco mais afastado com Claire ao meu lado.
Novamente um grito de Emma e mais um choro de bebê.
__Soltem! – Tive que usar a minha voz de Alfa ou eles não soltariam Phil.
__ Vamos lá conhecer os meus afilhados! – Disse sorrindo para eles, e Phillip abriu um grande sorriso.
__E quem disse que você vai ser o padrinho? – Eu sorri, Claire me soltou e subimos as escadas indo em direção ao meu quarto, virei à direita e fomos em direção aos choros dos bebês...
Bato na porta e logo sinto o cheiro da minha Lee.
Ela abriu a porta, com um grande sorriso nos lábios.
__São lindos, entrem! – Deixei que Phillip entrasse primeiro, logo depois Claire entrou, eu passei por último fechando a porta e logo envolvi um dos meus braços envolta da cintura de Leah.
__Amor eles são lindos – Leah disse baixinho, eu sorri.
__São dois meninos né? – Ela confirmou com a cabeça.
__Sim, são lindos – Phillip estava ao lado da Emma com os bebês nos braços, Emma parecia cansada, mas pelo sorriso muito feliz. Os bebês estavam um no braço do Phillip e outro no de Emma, ainda vermelhinhos, pequenos, mais visivelmente saudáveis, de pele avermelhada, cabelos ralinhos.
__Eles vão se chamar... Marcos, e você Apolo – Emma parecia muito emocionada, mas era o que os dois queriam, e agora eles estavam ai. Abracei a minha Lee mais forte.
__Lindos nomes – Minha mãe disse elogiado, milagre. Ela caminhou até a mim e Leah, disse:
__ Precisamos conversar Will, agora! - Aff.
__Depois mamãe – Disse baixo entre dentes, apertando Leah que estava ao meu lado esquerdo, minha mãe que agora se encontrava ao meu lado direito e beliscava o meu braço.
__Quem é ela Will? – Olhei para a minha mãe, sabia a quem ele se referia, a Leah, não podei simplesmente disse... Minha Impriting...
__Depois mamãe – To vendo que vai ser uma longa noite.
__Agora, vamos...